A estrutura necessária para a realização desses eventos é gigantesca. Passa pela construção não somente das arenas esportivas mas também das instalações hoteleiras, infra-estrutura de transportes, segurança e assim por diante. Isso fará com que a cidade do Rio de Janeiro se transforme em um dos maiores canteiros-de-obras do país. E, para isso, vai necessitar de muitos cérebros pensantes. Muitos profisisionais para projetar, acompahar, assessorar, fiscalizar... Uma oportunidade de ouro para todos do ramo da construção civil.
Hoje, com o mercado aquecido, já são inúmeras as notícias sobre a falta de Engenheiros e parece que isso só tende a continuar. Quem trabalha no ramo sente na pele a dificuldade não só de conseguir um bom profissional para tocar uma obra mas, até mesmo projetistas estão com as agendas lotadas e com dificuldades para cumprir seus compromissos no prazo devido a forte demanda e mesmo para conseguir bons profissionais da linha de frente (carpinteiros, armadores, pedreiros) já está se tornando um grande sufoco.
Com esses eventos, tal demanda tende a aumentar, principalmente no eixo Rio-São Paulo, o que afetará indiretamente todas os estados basileiros. As empresas vão buscar esses profissionais pelo país e, não conseguindo isso, podem recorrer até a importação de profissionais estrangeiros. Esse é um desafio que temos de encarar de frente. Temos sete anos para nos preparar. Quem estiver fora da ativa, ou mesmo seja Engenheiro mas nunca tenha pisado em uma obra tem tempo de se mexer e se atualizar. Quem já trabalha, é um profissional experiente, pode fazer uma especialização, reciclar seus conhecimentos, buscar melhores condições de trabalho ou assumir novos cargos e funções que aproveitem toda sua bagagem profissional. Quem está estudando vê no horizonte uma oportunidade de carreira ascendente. E o jovem que ainda não escolheu o que vai fazer da vida vê, na Engenharia, uma opção interessante de profissão.
A sorte está lançada e quem tem visão está na frente da concorrência.