Em teoria, podemos representar graficamente objetos da vida real em três dimensões (eixos x, y e z). Mas você está enganado se acha que essas são as únicas. Segundo a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a quarta dimensão seria o vetor tempo e, recentemente, cientistas tentam demonstraram matematicamente que existem, sim, cinco dimensões, sendo quatro espaciais mais a quinta, o tempo (leia nota completa aqui).
Segundo esse artigo da Wikipédia, o desenho passou a se tornar um padrão para a representação de projetos (inicialmente dos projetos arquitetônicos) na Renascença, embora sem uma normatização específica. Desde então o uso do "projeto", como conhecemos hoje, tornou-se uma espécie de linguagem técnica para troca de informações, assim como as partituras são para a música.
Por muitos anos os recursos básicos para a execução de projetos foram lápis, papel e alguns instrumentos auxiliares, como réguas, esquadros e transferidores. Representar algo em papel era um trabalho duro e cansativo. E, com poucas exceções, realizados em apenas duas dimensões pois, para o ramo da construção civil, representações em perspectiva (onde a terceira dimensão não é real, sendo apenas uma simulação fixa) eram executadas por poucos profissionais, tão considerados quanto artistas. Tanto que na formação convencional do Engenheiro Civil pouco (ou nada) lhe era transmitido sobre conceitos de desenho em perspectiva, diferentemente do Engenheiro Mecânico que é formado estimulando-se a visão tridimensional, já que a representação de peças mecânicas é, obrigatoriamente, feita em quatro vistas, pela necessidade de precisão de fabricação.
Com o advento dos computadores, principalmente dos computadores pessoais, o processo de representação gráfica de projetos tornou-se uma tarefa bem mais simples, com ferramentas baseadas no conceito CAD (Computed aided design - Desenho auxiliado por computador), cujo maior expoente é o programa AutoCAD da empresa Autodesk. Embora tenha ocorrido toda essa evolução em tão pouco tempo, são poucos os profissionais que utilizam a terceira dimensão a seu favor, no momento de executar seus projetos, mesmo que essa capacidade já seja nativa da maioria dos programas CAD atuais (incluindo-se aí o AutoCAD).
São inúmeras as vantagens agregadas quando da utilização do desenho em três dimensões (3D):
- Melhor representação de detalhes construtivos complexos o que minimiza problemas de compatibilização;
- Possibilidade de simulações de processos, com visualizações em "tempo real", por vários ângulos, inclusive em casos onde não seria possível (ou viável) a utilização de modelos reais, como por exemplo visualizar a movimentação das peças internas de um motor ou de "cortes" deste em pleno funcionamento;
- Possibilidade da aquisição rápida de dados que, só de forma indireta, podem ser conseguidos com representações convencionais (bidimensionais) como determinação de volumes e centros de massa;
- Facilidade de representação para pessoas leigas na leitura de projetos;
- Melhoria no treinamento e transmissão de informações às equipes responsáveis pela execução dos projetos.
07 março 2007
Obra com vista para o mar e em clima de montanha
Já existe uma solução no caso da extinção completa dos alimentos (pelo menos os vegetais), consequência de alguma catástrofe como a queda de um asteróide ou guerra nuclear. Chama-se "Cofre do fim do mundo", uma obra financiada pelo governo Norueguês que abrigará, por tempo indefinido, mais de 3 milhões de sementes de espécies vegetais comestíveis. A instalação começará a ser construída nesse mês de março numa montanha na ilha de Svalbard a cerca de 1000 Km da costa da Noruega e será mantida praticamente sem a intervenção humana. Todas as possibilidades foram levadas em conta para que a reserva seja preservada em casos cataclísmicos, como a elevação dos oceanos decorrente de um possível degelo das calotas polares. A notícia completa você lê aqui. Agora, quem se habilita a tocar uma obra praticamente no Pólo Norte?
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