12 maio 2007

O Tempo

O único bem no universo distribuído com total equilíbrio à todos, sem distinção social, cultural, financeira, religiosa... seja o mais humilde ou o mais poderoso dos homens, cada um recebe diariamente a mesma quantidade, na mesma proporção. É algo que nos torna semelhantes, que nos torna iguais. Nosso bem mais mais valiso, muitas vezes desperdiçado, outras tão escasso. Quando o aproveitamos ao máximo nos sentimos realizados e tranqüilos, quando não entramos em desespero. Fazemos dele o que nos convém, para o bem ou o mal, para produzirmos ou destruirmos. Somos cuidados com ele, sempre atentos, acompanhando o seu passo, sua infinita seqüencia. Nada que façamos pode alterar seu ritmo, não podemos destruí-lo ou recriá-lo, apenas lembrarmos do que foi e esperarmos o que virá. Não é ele, e sim nós que passamos, ele fica, preciso e infalível. Aproveite ao máximo a parte que lhe cabe pois, com certeza, ela não é infinita.